Localizada a apenas 12 km de Piranhas, a Usina Hidrelétrica de Xingó não está entre as 5 maiores do Brasil à toa, já que sua potência de até 3162 MW marca a maior capacidade geradora instalada no leito do rio São Francisco.
Mas o que você talvez ainda não sabe é que essa usina – responsável por 10% da energia produzida em todo o país – está aberta a visitas, e cá para nós: há quem diga é impossível não se apaixonar pela vista do pôr do sol lá no alto de seus 140 metros de altura!
Quer saber mais?
Então siga com a gente para descobrir o que não te contaram sobre a Usina Hidrelétrica de Xingó e como você pode aproveitar esse maravilhoso passeio.
Usina Hidrelétrica de Xingó: um destino inevitável para quem visita o Velho Chico
A importância da Usina Hidrelétrica de Xingó, obra da CHESF que empregou milhares de construtores entre 1987 e 1994, sempre chamou a atenção, e prova disso foi a acirrada luta entre os governos de Alagoas e Sergipe para definir onde ficaria a turbina geradora de energia.
Bem… a disputada máquina acabou ficando em Canindé de São Francisco (SE), mas isso certamente não impediu que os visitantes de Piranhas (AL) aproveitassem para dar um “pulinho” nesse enorme e faraônico monumento nordestino!
A verdade é que, independente de onde se venha, o passeio começa na sede administrativa da usina, onde são passadas instruções de segurança e explicações gerais para te deixar por dentro de como aproveitar o passeio.
Em seguida, é hora de partir de automóvel com um guia credenciado, que te levará inicialmente à parte superior da barragem, de onde você pode ver as turbinas e a água represada marcando uma fantástica união da obra do homem e da natureza.
E se engana quem acha que o passeio termina por aí, já que ao descer à parte baixa, você ainda pode conferir o interior da usina, onde os transformadores magnéticos, os reatores e os dutos criam uma paisagem futurística totalmente inusitada.
Usina ou sítio arqueológico? A história que ninguém te contou sobre a Usina Hidrelétrica de Xingó!
Com o início da construção da Usina Hidrelétrica de Xingó, a Universidade Federal de Sergipe deu início a uma operação ousada em 1988, cujo objetivo era salvar da inundação o gigantesco acervo arqueológico que dominava o local.
Sim, isso mesmo que você leu: a região que hoje abriga a hidrelétrica já chegou a contar com nada menos que 56 sítios arqueológicos, 15 sítios gráficos e 2 sítios com esqueletos de seres vivos!
E para o alívio da nossa geração, essa campanha conseguiu resgatar (pasme!) nada menos que 31.000 peças, entre as quais podemos encontrar paredes de grutas com pinturas rupestres e até mesmo esqueletos dos primeiros habitantes da região.
Então vai aí uma boa notícia: todo esse acervo pode ser visitado no incrível Museu Arqueológico de Xingó (MAX) – que, inclusive, fica bem pertinho da usina e é considerado uma parada obrigatória para quem visita às cidades de Canindé de São Francisco e Piranhas.
Cânions do São Francisco: a grande dádiva da Usina Hidrelétrica de Xingó para os turistas de todo o Brasil
Quando você for visitar a Usina Hidrelétrica de Xingó, não esqueça de agradecê-la pelos Cânion do São Francisco: uma paisagem de gigantescos paredões rochosos que afloram das águas do Velho Chico e atraem milhares de turistas todos os anos.
Afinal, a construção da hidrelétrica gerou mudanças hidrográficas que inundaram algumas áreas de relevo rochoso, dando origem a nada menos que um dos maiores cânions navegáveis do mundo!
Viu quanta coisa incrível sobre a Usina Hidrelétrica de Xingó?
Além de ser uma obra majestosa em si, é inegável que a hidrelétrica moldou o espaço geográfico da região, criando um verdadeiro Universo de belezas naturais que atrai milhares de visitantes para a região dos cânions.
Em outras palavras, a Usina Hidrelétrica de Xingó é um destino que em hipótese alguma ficar de fora do seu roteiro pelo queridíssimo Velho Chico!!
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